Segundo Café com Leitura faz homenagem postuma ao jornalista Florival e ao escritor Zeca Ulhoa

 Segundo Café com Leitura faz homenagem postuma ao jornalista Florival e ao escritor Zeca Ulhoa

foto em destaque Diretora da Fundação Casa de Cultura, Janine Souto, Ruth Brochado e Maria Conceição Ulhoa

A Biblioteca Pública Municipal René Lepesqueur, criada em 1942, é um espaço que tem como objetivo fornecer com equidade a todos os cidadãos o acesso ao conhecimento e à informação por meio de diversos recursos e suportes. Nesse contexto, entende-se que é papel desta instituição também atenta-se para a toda comunidade.

Na tarde de ontem 23, a Biblioteca Pública Municipal de Paracatu promoveu o segundo Café com Leitura, com intuito de fazer a disseminação e resgate da história de Paracatu através dos olhos dos escritores cidade.

Durante o Café aconteceu à abertura da exposição de poemas, contos, poesias e crônicas, relatando a história de Paracatu.

 

O evento contou com a presença da Diretora da Fundação Casa de Cultura, Janine Souto, Secretário de Cultura e Turismo, Igor Diniz, Pedro Adjuto, Thiago de Deus, Secretário de Educação e Tecnologia, Daniela Prado Faria, Presidente da Academia de letras, os familiares dos homenageados, representantes da Academia de Letras do Noroeste de Minas,funcionários da casa, Arley, que direcionou todo o trabalho para o andamento deste projeto, Derli, Franciene, Lara Daniela, Luciana, Samara, Yasmim e Wanderlei, que não mediram esforços para a conclusão de todas as tarefas.

A Biblioteca e o Café

 

O café com leitura é um projeto para escritores e comunidade em geral interessados em literatura, cultura e história. O tema foi à literatura na história de Paracatu. A pesquisa foi bibliográfica, o descobrir de histórias de fatos descritos na mais minuciosa sutileza em retratar Paracatu.

Uma tarefa difícil, pois todos mereciam estarem expostos, muitos longos, mas interessantíssimos.

Divididos com todos os presentes um passeio pela história de Paracatu através da arte da literatura e que sugere conhecer um pouco mais de cada autor. A biblioteca conta com acervo rico em história local disponível para empréstimos a todos interessados.

Entre todo o trabalho e pesquisas, a triste noticia: A morte, não de uma, mas de duas personalidades muito ligadas e queridas da literatura e principalmente da história de Paracatu.

“Copiando a belíssima colocação do professor e amigo Palmo Bianchi em rede social falando sobre os falecimentos:

 “Parece que a primavera resolveu colher as flores acadêmicas e andou brincando de jardineira, podando algumas espécies únicas e raras da Academia de Letras do Noroeste Mineiro.”

A partir daí, a Biblioteca decidiu lembra-los juntamente com suas famílias aqui presentes, pois os dois fizeram e farão parte eternamente da história da cidade. Pedimos uma salva de palmas ao Jornalista, cronista Florival Ferreira e ao escritor José Joaquim Costa Ulhoa, conhecido como (Zeca Ulhoa).”

 

Biografia: Florival Ferreira

Homenagens póstumas a duas personalidades importantíssimas que muito fez a cidade de Paracatu.

A primeira perda foi de Florival de Assis Ferreira. Florival nasceu em 1954 era natural do povoado de Bonança, Norte de Minas Gerais. Viveu ali os primeiros anos de vida e, ainda na infância, transferiu residência para Montes Claros, onde concluiu os antigos cursos primário, ginasial e científico, após colou grau como bacharel em Direito pela Universidade estadual de Montes Claros em 1978, época em que militou na política estudantil, ocupando o cargo de diretor de Arte e Cultura do Diretório Central dos Estudantes Universitários daquela Universidade. Após trabalhar no comércio, abraçou o jornalismo na juventude, começando sua carreira como auxiliar de reportagem do O Jornal de Montes Claros. Depois de atuar, paralelamente, como assessor de imprensa do Programa de Comunidades Rurais (Prodecor), do Ministério da Agricultura. Embora sua atuação na política estudantil tenha sido discreta, Florival foi eleito diretor de Arte e Cultura do Diretório  Central dos Estudantes Universitários.

Em 1979, ingressou, mediante concurso público, na Caixa Econômica Federal, sendo designado para Paracatu, onde trabalhou por mais de 30 anos. A partir de então, sua carreira na imprensa local decolou, tornando-se uma referência em comentários políticos na Rádio Juriti AM e Boa Vista FM, além de colaborar com diversos veículos impressos. Foi cofundador de publicações de grande relevância, como Mensageiro do Cerrado, Folha do Noroeste e O Movimento, e também contribuiu para revista In Foco e Vitrine. Sua presença se estendeu para a TV Paracatu e o portal Paracatu.net, consolidando sua importância na mídia  local. Foi escolhido Jornalista do Ano pela Câmara Municipal de Montes Claros em 1977, recebeu Moção de Reconhecimento e título de Cidadania da Câmara Municipal de Paracatu e Ordem do Mérito Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerias. Foi diretor de comunicação da Liga Paracatuense de Esportes, Santana Esporte Clube e União Esporte Clube, além de diretor e fundador da Associação dos diabéticos de Paracatu. Na área literária, escreveu diversas crônicas e alguns contos, publicados na imprensa regional; é co-autor do livro “O Folclore da Caixa”, edição de 100 mil exemplares, englobando contos escolhidos em concurso literário nacional e prefaciada por Luís Fernando Verissimo; e autor de prefácios e “orelhas” de vários livros literários de autores diversos. É autor de duas peças teatrais “O toco do pecado e “as bonecas de Orobó”. Foi sócio fundador, membro efetivo e secretário da Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupou a cadeira nº 31 cujo patrono é Carlos Drummond de Andrade. Em maio deste ano recebeu do Jornal Noroeste de Minas e a Minas em  Revista o certificado de destaque do ano como jornalista.

Até o final de sua vida, Florival manteve-se uma figura ativa e engajada na comunidade paracatuense. Frequentador assíduo das reuniões ordinárias da Câmara Municipal, suas análises políticas, transmitidas todas as terças-feiras pela TV Cultura de Paracatu (TVC), eram inconfundíveis. Ele também liderava o programa de opinião e debate, uma revista Eletrônica com entrevistas, exibida aos sábados em emissoras locais.

Florival era casado com Ruth Brochado Ferreira, professora e contadora de histórias, com quem teve duas filhas, Marília e Cecília. Seus genros, Fred e Aldo e seus três netos, Afonso, Vicentino e Alice (in memoriam), completam sua família.

Tantas foram às participações na vida social e política, muitos amigos e admiradores foram deixados neste plano, muitos sem poder te dizer adeus, ou até mais. Partiu aos 70 anos, mas seu legado ficará na história da nossa Paracatu.

Faleceu em 22/09/2024.”

 Homenagem

A senhora Ruth Brochado recebeu uma singela homenagem a Florival e o responsável pela Biblioteca Arley e Pedro Adjuto para a entrega da placa e flores para consolidar o momento.

 Biografia: Zeca Ulhoa

 

Em dois de Setembro de 1928 nasceu no Largo do Santana, casa n° 235, nasceu Zeca Ulhoa.

Fazia questão de dizer “Sou Boca Preta”.

Foi batizado e registrado como José Joaquim Costa Ulhoa.  Zeca Ulhoa, terceiro filho do casal Adrilles Ulhoa e Altina Costa Ulhoa teve como irmãos: Ruy Costa Ulhoa, Haydée Ulhoa Batista, Maria Augusta Ulhoa Faria, Vera Ulhoa Aguiar, Márcio Costa Ulhoa, Marta Ulhoa Carvalho, Adriles Ulhoa Filho, Maria Adelaide Ulhoa Resende.

Segundo seus pais, foi menino calado, ressabiado, de pouca conversa.

“É ótimo ser caladão”, um dia escreveu, justificando que “quem conversa muito, pode vir a dar bom dia a cavalo”.

Sobre ser ressabiado?  Exclamou: “Uai, coisa de bom mineiro, sempre desconfiado do que lhe é oferecido de graça, pois sempre tive que dar duro para alcançar algo que desejasse, necessitasse e merecesse”.

Menino de pouca conversa sim, pois é melhor ficar ouvindo com atenção, e deixar o falatório para os tagarelas de plantão. Preferível colocar tudo em uma bateia, daquelas de apurar ouro como era tradição em Paracatu. Daí, batear, batear e no final tirar suas deduções. Apurou algo de se aproveitar? Ótimo! Se não, joga fora ficando mais caladão ainda, ou… “Deixa pra lá”!

Viveu parte da sua infância em ambiente rural de Paracatu, numa bela casa na Rua da Praça, com vista para o Largo Só Euzébio!

A primeira escola que frequentou foi o Grupo Escolar Afonso Arinos (1936). Primeira escola pública edificada com a finalidade específica para receber e educar as crianças em seus primeiros passos escolares em Paracatu.

Tinha a direção Dona Altina de Paula Souza  (Tia Filhinha), casada com o Professor Lauro Guimarães. E depois outra diretora, Dona Zenóbia Vilela, preparada educadora, escritora e poetisa, dirigindo aquele educandário por longo período.

Quando ainda no primário, participou também de um grupo de Escoteiros.

Estudou um período como assistente, na Escola Normal à Rua do Ávila, juntamente com Questor Avelino de Barros, Walfredo Novais Pinto.

Em 1942, Zeca Ulhoa, seguindo os passos do irmão Ruy Ulhoa, foi estudar no Internato Dom Lustosa em Patrocínio. Era um colégio de padres da Ordem Sagrado Coração de Jesus, que usavam batina branca e estampavam no peito a imagem de Jesus Cristo.

Dizia Zeca Ulhoa que “Pela qualidade do ensino ele se sentia preparado para alcançar uma posição condizente com a experiência, dar sequência aos estudos e alcançar seu objetivo: sonhar em voar alto”.

Após a formatura, voltou para Paracatu e foi ajudar seu pai Adriles Ulhoa na sua pequena fábrica de calçados, no curtume e em outras atividades. Inclusive numa pequena Olaria, ajudando a fabricar tijolos, naquela época usados para construção da sede da Loja Maçônica Nova Luz Paracatuense, na rua da Abadia.

Logo depois serviu ao Exército Brasileiro, no Tiro de Guerra, conhecido TG-90, do comandante Sargento Sílvio Pereira Lima.

Na década de 40/50, após a 2ª Guerra Mundial, observou a renovação política da cidade, contrários à ditadura Vargas.

Foi também agrimensor prático, atuando ao lado do seu cunhado Romualdo Gonçalves de Ulhoa Tomba, titular credenciado com carta para assinar os trabalhos. Rodou o vasto território do município de Paracatu, com teodolito, corrente de medição, balizas, traias de cozinha e outras de dormir, levadas agasalhadas em cangalhas, conduzidas por animais treinados para a tarefa.

Em fevereiro de 1951, foi convidado para trabalhar na Prefeitura de Unaí, recém elevado a município. O cargo desempenhado na época foi de Secretário e Contador, produzindo o balanço fiscal e redigindo projetos do Executivo para análise e votação na Câmara dos Vereadores.

Ainda em Unaí, como apaixonado pelo futebol e o grande crescimento da cidade, aceitou a empreitada junto com amigos e criaram o primeiro time de futebol da cidade, o Rio Preto Futebol Clube.

Passagem muito importante em Unaí quando foi morar na casa do tio Arlindo Ulhoa casado com a Tia Stela de Melo Franco Ulhoa. Em Unaí ele era Coletor de Rendas do Estado de Minas Gerais. Foi lá que se apaixonou pela prima, Maria Conceição Ulhoa, com quem se casou em 11 de maio de 1954.

70 anos de união completados neste ano de 2024.

Em 1955, agora casado, retorna para Paracatu e foram morar numa pequena casa construída por ele mesmo, na própria construção, uma vez que já adquiria grande experiência na fabricação de tijolos.

De volta a Paracatu, indicado por Moacir Pessoa, passou a trabalhar na Contadoria da Prefeitura, junto com Joaquim Adjucto Botelho. Em seguida continuou na prefeitura nos mandatos de Dr. Wladmir da Silva Neiva.

Neste período, abriu-se caminho político partidário. Foi candidato pela sublegenda ARENA II, para o período de 1971/1972, quando se colocou em posição contra o Regime Militar. Numa campanha bastante disputada, resolveu participar dos horários gratuitos da Rádio Jurity. Por causa da sua participação ativa, foi apelidado de “Zeca Coragem”. Chegou a ser interpelado judicialmente, e teve de comparecer em juízo eleitoral para prestar esclarecimento.

Pelo ocorrido, apresentou o discurso lido na rádio e foi dispensado pelo então oJuiz.

Zeca Ulhoa se destacou em defesa da DEMOCRACIA, mostrando repúdio ao AUTORITARISMO.

Com as mudanças no regramento eleitoral, e a criação do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro na cidade, filiou-se ao partido, tendo sido membro do diretório e Presidente da legenda por vários anos seguintes.

A história política de Zeca Ulhoa foi longa e muito intensa. Com muitas vitórias e muitas derrotas, mas nunca deixou de lutar por aquilo que achava correto. Sempre com respeito e convicto de seus princípios.

Ainda no período que esteve à frente da presidência do PMDB, recebeu em sua própria casa, evento este marcante pra cidade, a visita histórica do Dr. Tancredo Neves, quando em campanha para as eleições ao Governo de Minas Gerais.

Nas décadas seguintes, além de tocar sua atividade empresarial como sócio na Cerâmica Alvorada e depois na Cerâmica do Zeca no Paracatuzinho.

Zeca Ulhoa foi se não um maior, um grande protagonista do desenvolvimento do esporte em Paracatu.

Foi importante no nascimento e crescimento do Santana Esporte Clube, à Liga Católica Esporte Clube, do Joquei Clube Paracatuense e do  União Esporte Clube.

Se dedicou intensamente, juntamente com vários companheiros, na construção da primeira Praça de Esportes da Cidade, que foi o Jóquei Clube Paracatuense. Onde havia apenas o Hipódromo, transformou-o em parte na praça que existe hoje, com campos de futebol, piscinas e quadras Poliesportivas. Um verdadeiro oásis para uma cidade muito quente e uma atração para a sociedade e o turismo de Paracatu.

Não satisfeito com o caminho de abandono que o Jóquei enfrentou em períodos recentes, voltou ao Clube, inicialmente como Conselheiro e posteriormente Presidente por mais três mandatos, conduzindo à restruturação financeira do clube e construindo o maior empreendimento imobiliário actual da cidade. Zeca Ulhoa juntamente com os que o acompanhavam nesta última empreitada, idealizou e desenvolveu o Loteamento do Jóquei. Tudo organizado, planejado, construído e entregue para a cidade, onde hoje pode-se falar ser o MAIOR EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO DE PARACATU.

Na sua presidência ainda amplia a sede e dá novos e belos contornos ao que temos hoje no clube.

Quando encerrou o mandato na presidência do Jóquei Clube Paracatuense na primeira vez, partiu em nova empreitada juntamente com Honório Mundim e Zezé de Tote  Costa, e sob a graça e apoio do idealizador Frei Norberto para a construção do União Esporte Clube e o Estádio Frei Norberto.

Incansável, visionário, lutador, e como ressaltado pelo seu irmão Adriles (Dizim), “criativo, birrento, brigador…amante da natureza e da família. Humilde, leal, amigo e sincero.”

E no meio de tudo isso Zeca Ulhoa nunca deixou de falar de suas memórias, lembranças de sua infância, com o que existiu de mais importante na sua visão de humanista, que seriam as pessoas. Com isso conversou muito e com muitos. Como colaboradores para seus livros, contou com muitos, dentre eles, sua esposa Conceição Ulhoa, seus irmãos Ruy Ulhoa, Márcio Ulhoa e Adriles Filho, seu cunhado Pauliran Resende. Sempre muito presente, o jornalista e amigo Sr Getúlio Camargo, Tarzan Leão, Didi do Cartório, D. Coraci Neiva, D. Nenir Araújo, Rosileno Ulhoa, Florival Ferreira, dentre outros(as) em suas caminhadas matutinas.

Aquele menino calado e de poucas palavras, com o apoio dos filhos e da sua querida esposa, Maria Conceição Ulhoa, começou a escrever e lançar em livros inúmeras poesias, contos, crônicas histórias, romances, lembranças de amigos, personagens que fizeram parte da sua história de vida. Desde quando muito pequeno no Colégio Afonso Arino de Melho Franco, até sua vida adulta. Contando seus erros e seus acertos, mas acima de tudo, valorizando cada passo dado.

Zeca Ulhoa nos brindou com as seguintes obras:

Retalhos em 1998 – Duas histórias Uma Vida, em 1999; Sou Brasil 500 anos, em 2000; União – a razão de um sucesso, em 2003; Rudiando Toco, em 2000 e Miscelânias, em 2018.

Seus livros retratam muito a Paracatu, seu passado e desenvolvimento. Seus becos, a Rua da Praça, carro de boi, a Fazenda Cleôlas, a Praça do Santana, a Conferência São Vicente de Paula, O Jóquei Clube, O União Esporte Clube, o Aeroclube de Paracatu, O Philodramático até uma Miscelânea de memórias, lembranças. Inclusive, Zeca ousou “recontar” a história do Brasil……

O menino calado e de poucas palavras escreveu muito, sobre muitas coisas. Fruto de suas leituras, conversas e de uma vida verdadeiramente INTENSA junto á sociedade Paracatuense e de sua família.

Essas histórias contadas levaram Zeca Ulhoa a receber honrosa homenagem com seu nome em uma biblioteca no bairro Paracatuzinho; CEU (CENTRO DE ARTES E ESPORTES UNIFICADOS – Biblioteca José Joaquim Costa Ulhoa – Zeca Ulhoa.

Zeca Ulhoa foi homem simples, mas, mais do que um homem comum, sua vida foi bela, pura, verdadeira; repleta de coragem, perseverança, disciplina e muito amor por todos os seus projetos/feitos,  e pela família.

Um homem, inteligentemente simples, honesto, criativo, popular e ao mesmo tempo, exatamente tímido, introvertido, que venceu barreiras gigantescas para viver  uma vida inteira pública e em prol da sua família e das famílias da sociedade Paracatuense.

Podemos dizer que viveu estudando, mesmo que não em escolas, como muitos outros da sua época, mas interessado que sempre foi, ouvindo e lendo muito.

Entrou na idade adulta comprometido com o que queria e fazendo da observação e da experiência sempre pontos para ir além. Zeca Ulhoa sempre foi além, viveu muito, presenciou inúmeros fatos históricos nas poucas cidades por onde passou e no país através através dos noticiários e dos livros.

Foi sempre querido e estimado pelos amigos e imensamente amado e admirado, e hoje saudoso pela família.

Homenagem

A senhora Maria Conceição recebeu a homenagem da Biblioteca ao senhor Zeca Ulhoa. Para a entrega da placa e flores a Diretora da Fundação Municipal Casa de Cultura, Janine Souto e Pedro Adjuto fizeram a entrega.

O evento foi finalizado com um delicioso coquetel com as delicias das quitandas de Paracatu.

 

Fotos do evento:

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O Lábaro

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