RH: Planejamento estratégico é o caminho para a construção de orçamento flexível e eficiente

 RH: Planejamento estratégico é o caminho para a construção de orçamento flexível e eficiente

Especialista dá dicas às empresas de como iniciar 2025 financeiramente saudáveis

Em meio à chegada de 2025, uma das metas para as empresas é iniciar o novo ano com “pé direito” e sem dívidas. Para tanto, a criação de um orçamento de Recursos Humanos (RH) depende de fatores internos e externos que afetam a organização. Segundo especialistas, um orçamento bem estruturado que incorpore a análise detalhada de custos, a alocação de recursos para treinamento e desenvolvimento e a implementação de tecnologia, é fundamental para impulsionar o desempenho da equipe e alcançar os objetivos organizacionais.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH/MG), Leandro Souza de Pinho, é imprescindível que o orçamento seja flexível o suficiente para se adaptar a mudanças no cenário econômico e nas necessidades da empresa, garantindo, assim, a sustentabilidade e o crescimento contínuo da organização.

“Um planejamento bem feito permite que a empresa alinhe seus recursos com as suas metas de crescimento e, ao mesmo tempo, invista no desenvolvimento contínuo de suas equipes”, afirma.

Na visão de Pinho, o RH não deve ser visto apenas como um centro de custos, mas como um facilitador estratégico para o alcance das metas organizacionais. “Isso exige um orçamento bem estruturado, que considere tanto os desafios atuais quanto as tendências de futuro, como a transformação digital e a mudança nas dinâmicas do trabalho”, ressalta.

Desempenho 

O presidente da ABRH-MG alerta que as empresas devem revisar o desempenho do RH, avaliando custos históricos com salários, benefícios e treinamentos, além de adequar a estrutura organizacional às metas para 2025. “O foco deve estar na atração de talentos, retenção e capacitação, equilibrando despesas com investimentos estratégicos em pessoas”.

Em relação ao cenário para o ano que se inicia, Pinho acredita que a automação e novas tecnologias ganharão destaque, exigindo planejamento para aquisição de sistemas e softwares que otimizem a gestão de talentos e custos. “Além disso, a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores deverão ser prioridades, com recursos destinados a programas de apoio psicológico e melhoria do ambiente de trabalho”, enfatiza.

Outro ponto crítico será a adaptação a mudanças legislativas e a implementação de KPIs para mensurar resultados, segundo o especialista. “O orçamento precisa ser flexível, permitindo revisões periódicas e ajustes que assegurem o alinhamento entre recursos humanos e metas organizacionais”, orienta.

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