Paracatu entra em Situação de Estado de Calamidade Pública, por causa da falta d´água 

 

O decreto 6.064 foi publicado nesta quarta (22) 

Preocupado com a situação da crise hídrica em Paracatu, o prefeito Igor Santos assinou o decreto de número 6.064, que sinaliza emergência em todo o município, quanto ao abastecimento de água. 

 

Segundo Santos, a decisão foi tomada conforme parecer da Defesa Civil e desde a primeira semana de governo, existe um esforço para resolver este problema, de forma definitiva.  “A situação que agora se avizinha é grave e temos consciência de que podemos sofrer fortemente com a falta d’água. No que depender da gestão, a Copasa não terá um minuto de descanso”, disse. 

 

Ainda segundo Igor Santos, a partir do decreto de calamidade pública, o município tem mais poder de ação e cobrança frente à falta d’água. “Não podemos ver repetir uma situação como a de 2017 no município”. 

 

 Em vídeo publicado hoje, o prefeito relatou as iniciativas tomadas até agora para resolver este problema

 

  • “É importante lembrar que em fevereiro tivemos com a Copasa uma Reunião de Mediação, a mais alta instância regulatória a que a empresa pode ser submetida dentro dos meios regulatórios. Cobramos enfaticamente e registramos em ata tratativas estabelecidas. Em junho, recebemos na Prefeitura Municipal o Presidente da Copasa, o que aconteceu pela primeira vez nessa história com a companhia. Está sendo construído neste momento o piscinão, obra de mais de 20 milhões de reais que servirá como um reservatório de emergência para momentos como esse. O piscinão está em estágio avançado e deveremos ter parte concluída até o fim do ano”

 

  • “Na última semana, estive em Alagoas tomando posse como conselheiro do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, sendo a primeira vez na história em que assumimos essa cadeira e poderemos brigar de perto pela nossa segurança hídrica, inclusive tendo já aprovado o projeto inicial de um barramento que muda radicalmente nossa realidade”.

 

  • “É urgente que os poços artesianos profundos prometidos pela Copasa comecem a funcionar de forma imediata a fim de arrefecer e antecipar a crise. Não seremos submissos a Copasa e nem a nenhuma outra iniciativa que afronte o povo de Paracatu. Queremos sim, atuar e resolver este grave e complexo problema da falta d’água no município”.

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O Lábaro

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