O ERRO, O PECADO E A CULPA

Observando nossa forma de agir, nossas atitudes, comportamento no seio da sociedade e mesmo de forma isolada, por vezes discordamos até mesmo dos nossos próprios atos, especialmente se realizarmos essa autoanálise sob o condão da ótica tipicamente religiosa.   Descabida a ideia de não admitirmos a existência de um Deus ou deuses na criação dos seres humanos e outros, nessa perspectiva, inseridos numa ou outra religião, como humanos aceitamos as regras estabelecidas, e, não é demais afirmar que vivemos de certa forma alienados.   Daí, como ser social cometemos erros quando não cumprimos certas regras, pecamos nos momentos que não seguimos à risca os ditames das religiões, e como consequência, pensadores que somos, sentimos e até choramos pela culpa evidenciada.    Perceber os erros que cometemos, considera-los pecados e admitirmos tudo ao ponto de sentir culpa, depende obviamente dos valores que vamos estabelecendo nos aprendizados da vida.   O Criador, poderoso que é poderia a meu ver, influir para nos afastar dessas “roubadas”, no entanto, deixa em nossas mãos as escolhas.   Algumas religiões pregam e defendem o seguinte dizer: ‘Deus está dentro de nós’, em apertado raciocínio faz sentido, observemos.   Sabe a maldita CULPA que como simples mortais sentimos?   Sempre é resultado dos PECADOS que entendemos ter cometido.   E só são vistos como pecados porque na avaliação que conscientemente fazemos, cometemos algum tipo de ato que é visto como ERRO se confrontados com as regras sociais existentes.   Por fim, muito do que fazemos, nossa forma de lidar com as coisas, os valores que atribuímos para os nossos atos faz com que varie de pessoa para pessoa o entendimento real do que é ERRO ou PECADO.   Daí, o que fazemos só não estará certo se e somente se, DEUS (nossa consciência) chamar de CULPA nosso ato, em outras palavras, errar e pecar é relativo.

Miguilim – esforçando para minimizar os próprios erros – Boa noite!

Miguel Francisco do Sêrro – Historiador e Advogado