Nível de consumo das famílias de Belo Horizonte tem elevação em março

De acordo com a pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), analisada pelo núcleo de Pesquisa & Inteligência da Fecomércio MG e aplicada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em Belo Horizonte, o ICF registrou queda de 0,9 ponto em março. O indicador geral foi de 87,2 pontos, abaixo do nível de satisfação que é registrado aos 100 pontos.
A satisfação com a renda atual, o nível de consumo e o acesso ao crédito registram elevação na capital em março, enquanto a perspectiva de melhoria profissional desacelera. Emprego atual e perspectiva de consumo nos próximos meses se mantêm dentro da margem de confiança, acima dos 100 pontos.
A confiança no emprego atual chegou aos 107,7 pontos, resultado 1,2 ponto inferior ao observado no mês anterior (108,9) e 16,5 pontos inferior ao mês de março do ano passado (124,3 p. p.). Conforme o ICF, 29,9% das famílias de Belo Horizonte sentem-se mais seguras no seu emprego, em relação ao mesmo período do ano passado.
O indicador de perspectiva profissional na avaliação de março foi de 81,2 pontos, resultado 2,6 pontos inferior ao obtido na última análise (83,8) e 37,7 pontos inferior em relação ao ano passado. Conforme 37,1% dos entrevistados, o responsável pelo domicílio terá alguma melhora profissional nos próximos seis meses.
A expectativa positiva de melhoria profissional é maior entre as famílias com renda acima de 10 salários-mínimos (49,7%). Já entre as famílias com renda inferior a essa faixa de renda, 58,3% não acreditam em melhora enquanto 35,2% acreditam que haverá.
A avaliação positiva sobre a renda atual aumentou 0,8 ponto em relação a fevereiro chegando a 98,9 pontos. Para 26,9% dos entrevistados, a renda da família está melhor em comparação com o mesmo período de 2024 e para 48,1% está igual a março de 2024.
Entre as famílias com renda acima de 10 salários, o indicador da renda atual está em nível de satisfação, aos 117,2 pontos; entre as de menor renda está insatisfatório aos 96,0 pontos.
O indicador de acesso ao crédito avançou 3,2 pontos percentuais sobre o mês de fevereiro chegando a 88,7 pontos. Entre as famílias de renda acima de 10 salários, o indicador está em nível de satisfação, aos 111,5 pontos; entre as de menor renda cai para 85,1 pontos. Para 37,2% dos consumidores, comprar a prazo está mais difícil agora do que no ano passado.
Ainda que em nível de insatisfação, o indicador de nível de consumo foi a 81,1 pontos, resultado 0,7 ponto superior ao obtido na última análise (80,4) e 3,9 pontos abaixo do obtido no mesmo período do ano passado. Para 43,7% dos entrevistados, a família está comprando menos em comparação ao ano passado, enquanto 24,8% afirmam comprar mais atualmente.
Já o indicador da perspectiva de consumo para os próximos meses, embora se mantenha satisfatório, aos 101,7 pontos, representa queda de 2,2 pontos em relação ao verificado em fevereiro. Conforme 33,2% dos entrevistados, eles consumirão mais nos próximos meses do que consumiram no segundo semestre de 2024; 35,1% indicam que vão consumir da mesma forma que naquele período e 31,5% dizem que vão consumir menos.
O indicador para o consumo de bens duráveis foi de 50,7 pontos em março, queda de 5,5 pontos em relação ao mês anterior. Para 73,8% dos entrevistados, o momento é ruim para o consumo de bens duráveis.
Comentários