Mora Aqui? Então, Compre Aqui

 Mora Aqui? Então, Compre Aqui

Programa Integrar valoriza produção rural e economia local

Imagine só poder comprar artesanatos, bolos, roscas, queijos, temperos, entre outros produtos fresquinhos, diretamente dos produtores da sua própria comunidade e das comunidades vizinhas, perto da sua casa? É isso que promove o projeto Moro Aqui, Compro Aqui: feira itinerante, que fomenta geração de renda e impulsiona o protagonismo de produtores rurais da cidade.

A iniciativa faz parte do Programa Integrar da Kinross, dentro do eixo de Geração de Trabalho e Renda, reunindo as comunidades de São Domingos, Cunha, Lagoa de Santo Antônio e Santa Rita em um circuito de eventos que conecta empreendedorismo, identidade local e culinária tradicional. “O projeto nasceu com o objetivo de identificar, apoiar e potencializar os pequenos produtores e produtoras rurais, incentivando o consumo de produtos feitos nas próprias comunidades e promovendo o lema que dá nome ao projeto – se eu moro aqui, então eu compro aqui!, explica Ana Cunha, diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross.

A primeira edição aconteceu em agosto de 2024 no Povoado do Cunha e, desde então, o projeto já passou por outras três comunidades, além de fazer parte da Praça de Alimentação do *Integrar na Praça*, evento tradicional da cidade. A partir de um formato colaborativo, a feira também promove o encontro direto entre produtores(as), fortalecendo a rede de pequenos empreendedores.

Todos recebem apoio para desenvolver suas marcas, precificar seus produtos, aprimorar embalagens e trabalhar a identidade visual. Além disso, o Programa Integrar também disponibiliza as barracas para exposição e comercialização dos itens. Atualmente, cerca de 26 produtores participam da ação, que já aconteceu, inclusive, dentro da Kinross. Muitos já conseguiram expandir suas vendas para lojas e pontos comerciais da cidade, assumindo o protagonismo de seus próprios negócios.

“Participar do ‘Moro Aqui, Compro Aqui’ foi um divisor de águas para mim. Antes da feira, eu já trabalhava com crochê, mas sem reconhecimento e vivia no anonimato. Quando fui convidada pela Kinross para expor meu trabalho, tudo mudou. Em um ano, produzi mais de 80 bolsas artesanais, e hoje tenho peças que chegaram até em outros países. Me sinto muito feliz por ver meu trabalho ganhando espaço e valorização”, comenta Mônica Ribeiro dos Santos, artesã da comunidade da Lagoa de Santo Antônio.

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