Juntos Contra o Mosquito

Ano após ano, os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a Dengue, Zika e Chikungunya  continuam presentes em nossa comunidade, em nosso estado e país. O trabalho dos agentes de saúde tem sido bastante eficaz, pois a situação em nosso município tem tido bons resultados. Mas é sempre importante manter a prevenção, porque com a chegada do verão que ele se prolifera ainda mais, por causa das constantes chuvas e do calor, condições que o mosquito adora. Por isso é necessário redobrar os cuidados não só no quintal, onde muitas vezes são deixados expostos ao tempo objetos que podem acumular água e se tornar criadouros do mosquito. É importante também fazer vistorias dentro de casa, onde pode haver depósitos de água parada que passam despercebidos, como o reservatório que fica atrás da geladeira e sanitários da área de serviço.

Paracatu

Os casos de dengue em nossa cidade já são nove vezes menores do que o registrado no mesmo período em 2020. De janeiro até 31 de agosto deste ano, o município registrou 36 casos positivos. No ano de 2020 no mesmo período foram registrados 327 casos de dengue na cidade. Até o momento não foi registrada nenhuma morte neste ano de 2021.

Chikungunya

O número de casos suspeitos de chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti são 09, sendo apenas 04 confirmados. Há tendência de aumento da doença devido à suscetibilidade e sazonalidade, pois não houve muita intensidade nos últimos anos. Até o momento não há confirmação da ocorrência para zika.

Os Agentes da FUNASA

Atualmente em Paracatu estão trabalhando 128 agentes, esse número teve esse aumento de agentes por causa da covid 19.

São eles que fazem a vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados. Aplicação de larvicidas e orientações. Um trabalhador que merece o respeito da população, todas as vezes que baterem em sua porta o trate como merece, com respeito, é ele que, faça sol ou faça chuva está nas ruas fazendo o melhor para cuidar da sua saúde.

Ás vezes agentes são maltratados por cidadãos da comunidade

Na execução deste trabalho surge, no entanto, uma grande dificuldade: diversos imóveis visitados estão aparentemente abandonados, mas com suas portas fechadas, o que impede o ingresso das equipes de combate às endemias. Em outros casos, o imóvel está habitado, mas os moradores não estão em casa no momento da visita. Há ainda a desagradável situação em que o morador simplesmente se recusa a permitir a entrada dos agentes de saúde e ainda o maltrata.

LEI Nº 13.301, DE 27 DE JUNHO DE 2016 – que prevê o ingresso forçado em imóveis para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti

Art. 1º Na situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus da zika, a autoridade máxima do Sistema Único de Saúde – SUS de âmbito federal, estadual, distrital e municipal fica autorizada a determinar e executar as medidas necessárias ao controle das doenças causadas pelos referidos vírus, nos termos da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, e demais normas aplicáveis, enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN.

DESAFIO:
O Agente de Saúde é o profissional responsável pelo papel de promoção e prevenção na saúde, engajando a comunidade, mapeando, consolidando e analisando as informações obtidas. Entre os desafios do Agente de Saúde, está o de percorrer grandes distâncias para cadastrar, orientar e acompanhar famílias e grupos em seus domicílios.

Conscientização

O controle da dengue exige um esforço de todos os profissionais de saúde, gestores e população. Não se combate a dengue sem parcerias. É preciso envolver outros setores da administração do município, como limpeza urbana, saneamento, educação, turismo, meio ambiente, entre outros. É importante lembrar que, para se reproduzir o mosquito Aedes aegypti se utiliza de todo tipo de recipientes que as pessoas costumam usar nas atividades do dia-a-dia: garrafas e embalagens descartáveis, latas, pneus, plásticos, entre outros. Estes recipientes são normalmente encontrados a céu aberto, nos quintais das casas, em terrenos baldios e mesmo em lixões. É preciso que as ações para o controle da dengue garantam a participação efetiva de cada morador na eliminação de criadouros já existentes ou de possíveis locais para reprodução do mosquito. Dengue – É preciso prevenir! Importância da participação ativa de todos os setores da sociedade.

 

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O Lábaro

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