Fliparacatu apresenta a pluralidade da literatura brasileira em sua segunda edição

 Fliparacatu apresenta a pluralidade da literatura brasileira em sua segunda edição

Evento acontece entre os dias 28/8 e 1.º/9, no Centro Histórico de Paracatu, e homenageia Ailton Krenak com o tema “Amor, Literatura e Diversidade”

O Festival Literário Internacional de Paracatu – Fliparacatu – chega à 2ª edição com o tema “Amor, Literatura e Diversidade”. Em 2024, o evento acontece de 28 de agosto a 1.⁰ de setembro, com entrada gratuita para todas as atividades e com espaço inclusivo. A programação será na Gira Fliparacatu, um circuito cultural, criado pelo Festival, no Centro Histórico da cidade, que contempla múltiplos espaços, cada um com sua programação específica. Todas as atividades do Festival serão transmitidas ao vivo e em qualidade 4K pelo canal do YouTube do Fliparacatu.

A segunda edição do evento é patrocinada pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e tem o apoio da Prefeitura de Paracatu, Academia Paracatuense de Letras e Fundação Casa de Cultura.

O segundo Fliparacatu – Festival Literário Internacional de Paracatu – conta com atividades culturais acessíveis, inclusivas, antirracistas, éticas, educativas, artísticas, carregadas de conceito e de conteúdo. Todas as sessões, sem exceção, são gratuitas e abertas ao público. A diversidade é a marca do Festival que, em 2024, apresenta um mosaico representativo da sociedade brasileira: escritores e escritoras negros, indígenas e brancos, de diferentes partes do País, integram a lista plural da programação, que abrange 53 autores.

Assim como em sua edição de  estreia, o Fliparacatu tem Afonso Arinos (1868-1916) como o Patrono do Festival. Nascido em 1.º de maio de 1868, em Paracatu, Afonso Arinos foi escritor, jornalista e jurista, além de ser um imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), instituição que passou a integrar em 1901, na qual ocupou a cadeira de número 40, que pertenceu anteriormente a Eduardo Prado. Considerado o “Pai do Regionalismo Brasileiro”, sendo precursor da literatura regionalista no Brasil, ele retratou em suas obras a vida e a cultura do sertão mineiro, com destaque para a obra “Pelo sertão”, publicada em 1898. Afonso Arinos faleceu em Barcelona, Espanha, em 1916, durante uma viagem à Europa.

Em sua segunda realização, o Fliparacatu tem como Autor Homenageado Ailton Krenak, e Lucas Guimaraens será o Poeta Homenageado. Com Krenak, o Festival homenageia a ancestralidade e o convite para pensar no mundo sob a ótica dos povos originários. Em Guimaraens, o pensamento poético perante a vida.

Dentre os mais de cinquenta escritores da programação do 2.º Fliparacatu, estão cinco convidados internacionais: os italianos Roberto Parmeggiani e Igiaba Scego, o francês Emmanuelle Arioli, a cubana Teresa Cárdenas e a portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida. As indígenas Trudruá Dorrico e Geni Núñez também compõem a lista de autores.

Na programação nacional, estão confirmados os nomes de Ailton Krenak, Anielle Franco, Bianca Santana, Carlos Starling, Conceição Evaristo, Edney Silvestre, Eliana Alves Cruz, Eliane Marques, Estevão Ribeiro, Flávia Helena, Geni Núñez, Guilherme Amado, Itamar Vieira Junior, Jamil Chade, Jeferson Tenório, Joana Silva, Joca Terron, Juliana Monteiro, Lívia Sant’Anna Vaz, Marcia Tiburi, Marco Haurélio, Matheus Leitão, Miriam Leitão, Myriam Scotti, Paloma Jorge Amado, Paula Gicovate, Paulo Lins, Ruth Manus, Sérgio Abranches, Sérgio Rodrigues, Simone Paulino, Taiane Santi Martins, Tom Farias e Trudruá Dorrico.

Na programação local, Alexandre de Oliveira Gama, Carol Campos de Carvalho, Daniela Prado, Helen Ulhôa Pimentel, Isaias Nery, Lara Luísa, Leonor Soares Costa, Marcos Sílvio Pinheiro, Silvano Avelar e Vanderson Roberto Pedruzzi Gaburo são os nomes presentes no 2.º Fliparacatu. Enquanto isso, a programação Infantojuvenil convida os autores Alessandra Roscoe, Leo Cunha, Rafael Nolli e Tino Freitas para integrar as palestras voltadas para os pequenos.

Fonte:https://fliparacatu.com.br/2-o-fliparacatu-e-o-festival-que-mais-representa-a-pluralidade-da-literatura-brasileira/

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O Lábaro

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