Comerciantes mineiros apostam em promoções para impulsionar as vendas na volta às aulas
Pesquisa Expectativa de Volta às Aulas, realizada pelo Núcleo de Inteligência & Pesquisa da Fecomércio MG, entre os dias 09 e 21 de janeiro, em todas as regiões do estado, indica que o levantamento de preços deve anteceder a compra de materiais escolares neste ano. Essa é a opinião de 57,5% dos 425 comerciantes entrevistados na pesquisa que também aponta que, até o momento, houve acréscimo nas vendas dos materiais para 24,5% das empresas na comparação com igual período do ano passado.
O aquecimento do comércio, otimismo/esperança e ações da loja são as justificativas para a alta das vendas que permanecem iguais a janeiro de 2024 para 23,8% das empresas. Para 31,0% dos estabelecimentos ouvidos, o período de volta às aulas não tem impacto nas vendas de material escolar no começo do ano.
Para 19,0% dos que acham que as vendas estão sendo piores neste ano, as explicações para esse desempenho são: crise econômica, preço alto dos produtos, município está distribuindo mal o material escolar e consumidor cauteloso.
A segunda quinzena de janeiro deve concentrar o maior fluxo de clientes para 44,6% dos comerciantes, enquanto 40,4% indicam o início de fevereiro como o mais aquecido para a venda de material escolar.
A pesquisa mostra que as empresas estão apostando em ações de venda para atrair os consumidores, sendo que 40,8% estão utilizando propaganda e divulgação e 34,8% fazem promoções e liquidações dos itens das listas escolares deste ano.
A economista da Fecomércio MG, Fernanda Gonçalves, enfatiza que, de acordo com 57,5% dos empresários, durante o período de compras, os consumidores realizarão pesquisas de preços. Esses dados evidenciam a cautela dos consumidores, que devido aos impostos de início de ano tem seu orçamento, muitas vezes comprometido, levando alguns a postergar despesas. Como resultado, 40,4% acreditam que o aumento nas vendas ocorrerá no início de fevereiro. Apesar disso, 44,6% dos empresários esperam um aumento no fluxo de clientes na segunda metade de janeiro.
A média de gasto por consumidor, conforme 47,4% dos empresários, deverá variar entre 100 e 300 reais para a aquisição de itens variados, conforme 36,6% deles. Os comerciantes apontam para a expectativa de que a maior quantidade de vendas será feita no cartão de crédito (54,0%), seguida de pix (15,4%) e cartão de crédito (10,8%).
“Diante da percepção das famílias sobre a diminuição do seu poder de compra, em virtude do cenário econômico marcado pela alta da inflação, que acumula 4,83% nos últimos 12 meses, muitos consumidores têm recorrido ao crédito para atender suas necessidades. Com o retorno às aulas se aproximando, isso não é diferente. Para que os empresários aumentem suas vendas nesse período, é fundamental não apenas oferecer opções de pagamento mais atrativas, como o parcelamento no cartão de crédito, mas também adotar estratégias de vendas que melhorem as expectativas do setor. Isso inclui promoções, liquidações, investimentos em publicidade e um atendimento diferenciado. Além disso, para proporcionar uma experiência superior aos clientes, 23,3% das empresas decidiram reforçar suas equipes, tornando as chances de maiores vendas promissoras, o que contribui para impulsionar a economia e movimentar os segmentos de comércio, atacarejo e serviços,” explica Gonçalves.
A pesquisa Expectativa de Volta às Aulas ouviu os segmentos de vendas de livros, jornais, revistas e papelaria, hipermercados e supermercados, lojas de departamento e multi-coisas.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais. Há 86 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
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