Câmeras nas fardas dos policiais militares de Minas já estão funcionando
Equipamento será usado por cerca de 4 mil policiais, em turnos alternados
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) colocou em pleno funcionamento, em todas as regiões do estado, as 1.040 câmeras destinadas ao fardamento dos policiais militares. Nesse primeiro momento, cerca de 4 mil policiais, em turnos alternados, utilizarão a nova tecnologia que terá acesso à internet, capacidade de filmar, fotografar, transmitir em tempo real e oferecer a localização dos policiais por georreferenciamento. O equipamento portátil será inserido na parte frontal do fardamento dos PMs, que iniciarão as gravações assim que forem acionados ou iniciarem uma abordagem policial. Segundo a porta-voz da PMMG, major Layla Brunella, o uso das câmeras trará transparência e resguardo aos militares. “A utilização dessa tecnologia traz ainda mais transparência ao trabalho do policial militar, sabendo que suas ações estão sendo resguardadas por meio de uma prova que ele produziu. A produção dessa prova pela própria instituição faz com que o policial militar se sinta ainda mais protegido para poder atuar de forma legítima e ciente que qualquer denúncia falsa contra ele pode ser provada por meio das imagens”, afirma. O Governo do Estado investiu R$ 2,4 milhões no projeto, valor que contempla, além da aquisição das câmeras, 65 unidades de docas para fazer o download das imagens e a recarga dos equipamentos, além de 1.040 pistolas de impulso elétrico, instrumentos de menor potencial ofensivo para auxiliar os militares em ações de defesa pessoal e de imobilização de suspeitos, com objetivo de facilitar e minimizar o impacto da ação policial. Ampliação O Governo de Minas já sinalizou a aquisição de novas câmeras. Além disso, está em andamento um convênio da PMMG como o Ministério Público para a compra de novos equipamentos. Segundo a major Layla, o objetivo é que toda a tropa possua câmeras no fardamento. “O intuito é que as câmeras sejam mais um equipamento utilizado pelo efetivo da instituição, assim como os coletes e os armamentos”, conclui.
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