Câmara realiza Sessão Solene de entrega de Título de Cidadã Honorária a Uldicéia O. Riguetti

Paracatu e Região
O Lábaro
14 de julho de 2023
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Em noite especial, marcada pela emoção e pelo reconhecimento, com ambiente carinhosamente preparado pelos funcionários, a Câmara Municipal de Paracatu, através da vereadora Vera Lemos que foi a autora do título de Cidadã Honorária a Uldicéia Oliveira Riguetti, aprovado pela casa legislativa, aos serviços sociais prestados à comunidade paracatuense.

A solenidade aconteceu na noite de ontem 13 de julho, teve inicio com a composição da mesa, seguida da execução do Hino Nacional Brasileiro e Hino a Paracatu pelos músicos Ana e Rubens.

A Presidente da Câmara Municipal Claudirene Rodrigues, iniciou a solenidade enaltecendo a jornalista Uldicéia Riguetti pelo trabalho jornalístico que muito contribui para o município de Paracatu e parabenizou a vereadora Vera Lemos pela indicação do titulo.

Estiveram presentes na cerimônia a Presidente da Câmara Claudirene Rodrigues, Vice Prefeito Gabriel Ferrão, Altanir Junior representando o Prefeito Igor Santos que esteve na Câmara minutos antes da cerimônia para cumprimentar a vereadora Vera Lemos e a homenageada Uldicéia Riguetti, pois o prefeito não pôde permanecer na solenidade, os senhores vereadores Donato Silva, Nilda da Associação, Pedro Adjuto e Beto Codorna, familiares e amigos.

Biografia da jornalista Uldicéia Oliveira Riguetti

“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.” – Rubem Alves

Uldicéia Oliveira Riguetti, filha do casal Deusdede Gonçalves de Oliveira e Vanda Almeida de Oliveira (in memoria), é uma jornalista brasileira, nascida em 1962, na cidade de Martinho Campos/MG. Sua infância passou na fazenda Caraíba em Pompéu/MG até os 08 anos, onde, juntamente com os irmãos, fazia seus próprios brinquedos com muita criatividade. Ajudava o pai na lavoura, cultivando, num pomar imenso, milho, algodão, arroz, feijão, amendoim e cana de açúcar. Em 1970 muda-se com a família para a cidade de Pompéu, onde estudou até a 5ª série, vindo para Paracatu aos 13 anos, em 1976, sendo matriculada no Colégio Dom Elizeu. Estudou no Colégio Estadual Antônio Carlos e voltou para o Colégio Dom Elizeu, formando-se em Administração de Empresas em 1982. Durante o período escolar, já se destacava pelas excelentes redações. Autodidata como jornalista, sua experiência vem de longe. Com apenas 19 anos, já estava envolvida em trabalhos jornalísticos, cujo foco principal eram as temáticas culturais e ambientais.

Em 1987 iniciou o curso de História na Faculdade do Noroeste de Minas – FINOM no prédio da atual Escola Estadual Temístocles Rocha.

Entre os anos 1987 e 1988, participou das peças de teatro “A Bruxinha que era boa”, dirigida por D. Catita, e “Transe”, dirigida por Wellington Sant’Anna.

Posteriormente, trabalhou no Jornal de Paracatu, Jornal Mensageiro do Cerrado, FM Repórter, Jornal Paracatu e fundou o jornal O Movimento em sociedade com o empresário Cesarion.

Em 1991, casou-se e teve duas filhas, Uldiele e Clara.

Em 1998, trabalhou na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

No ano 2000, mudou-se para o Tocantins, onde fundou o Jornal do PA, na cidade de Pedro Afonso, de 11 mil habitantes à época. Também marcou presença no setor de Comunicação daquela Prefeitura e durante o tempo em que morou na cidade realizou vários eventos culturais: organização da Cavalgada da Festa da Agropecuária, organização dos dias de campo, festival de música, entre outros.

De volta a Paracatu em 2005, foi contratada para trabalhar novamente na Secretaria de Cultura e Turismo em 2006. Em 2007, lançou o Jornal O Lábaro e em 2014, o Portal O Lábaro, mediante os quais tem exercido sua

profissão de jornalista. Além desse trabalho pontual, fomentou a cultura na cidade, criando e desenvolvendo eventos tais como: Feira de Artesanato, em 1983; Saraus em homenagem a vários escritores brasileiros; Homenagem ao Dia das Mães; Cine Céu Aberto, realizado no Largo da Jaqueira; Eco Enduro a Pé, evento esportivo que, por 04 edições, aconteceu na região do Prata, das famosas e encantadoras cachoeiras. Também participou dos Conselhos Municipais Comtur, de Turismo; Comphap, de Preservação do Patrimônio Histórico; e atualmente integra o Comtur. Com o jornal impresso, segue na resistência, entregando mensalmente, de forma gratuita, os tabloides pela feira, comércios e praças da cidade.

De se destacar, finalmente, que Uldiceia Riguetti (como assina profissionalmente), além de tudo, é amante de poesia, em especial da poesia do escritor Rubem Alves, adora admirar e fotografar a lua, ama cozinhar, é usuária e colecionadora de chapéus há anos e, acima de tudo, luta incansavelmente pela preservação da natureza e pelo acesso à cultura, empenhando-se como pode na construção de boas práticas em sociedade, sempre em busca do bem coletivo.

Título de Cidadão Honorário

O Título de Cidadão Honorário é a mais alta honraria que uma pessoa não nascida no município recebe da Câmara de Vereadores. A cidadania honoraria equipara a pessoa homenageada a uma adoção oficial. A pessoa agraciada passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal.

Mais do que prestar uma homenagem, a solenidade de outorga do Título de Cidadão Honorário significa prestigiar e reconhecer o trabalho de pessoas que tenham se dedicado a atuar de forma exemplar, e por prestar relevantes serviços à cidade, ajudando no seu desenvolvimento e na promoção do bem comum.