Projeto cultural registra histórias de moradores em exposição e documentário em Paracatu
Projeto Moradores: uma cidade, uma comunidade, várias histórias, uma tenda branca montada em uma praça, uma câmera apontada e um convite. Nesse instante, mais do que o ato de se deixar fotografar, o morador é convidado a se reconhecer como patrimônio cultural de sua cidade.
A Humanidade do Patrimônio é um movimento de ocupação urbana pela valorização da identidade cultural e da memória como patrimônio diverso e individual de cada uma das cidades brasileiras.
Na noite de ontem (14/10) na Casa Cultura foi apresentado um documentário produzido a partir das entrevistas com os moradores e exibido para a população. Uma exposição montada no Largo do Rosário foi exposto também um varal fotográfico, onde todas as pessoas fotografadas podiam retirar uma cópia de sua foto. Ainda dentro do projeto, um documentário produzido a partir das entrevistas com os moradores é exibido para a população.
A exposição, montada no largo da Igreja do Rosário, conta com retratos dos moradores em grande formato (12 painéis de 4m x 2 m). Já o filme documentário, de aproximadamente 50 minutos de duração, é um pequeno recorte de mais de cinco dias de gravação, onde centenas de paracatuenses contaram histórias de amor pela cidade. Uma verdadeira releitura ampla, democrática e diversa das memórias das pessoas que fazem parte do cotidiano de Paracatu.
Projeto
O “Moradores – A Humanidade do Patrimônio” é uma ação de ocupação do espaço público com exposições fotográficas, exibição de filme documentário e ações voltadas à educação patrimonial. Ele busca valorizar as memórias afetivas e as histórias população como sendo o maior patrimônio que qualquer cidade pode ter.
A edição do Projeto Moradores em Paracatu foi viabilizada com recursos de Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelo Ministério Público de Minas Gerais. Tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultural e da Casa de Cultura de Paracatu.
É uma produção da NITRO Histórias Visuais, de Belo Horizonte/MG. Criado em 2012, já passou por 5 estados brasileiros e 25 territórios. Fotografou e registrou a história de aproximadamente 4.000 pessoas. Foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como uma ação de sucesso em Educação Patrimonial.
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