Confiança dos pequenos negócios teve ligeira queda em julho

Pesquisa feita pelo Sebrae Minas mostra que índice foi o segundo maior do ano, ao lado dos meses de janeiro e fevereiro

A mais recente pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon), feita pelo Sebrae Minas no mês de julho para mostrar a percepção dos donos de pequenos negócios acerca do momento econômico atual, registrou ligeira queda de confiança dos empresários mineiros. O indicador recuou três pontos em relação a junho e ficou em 110. Ainda assim, o índice foi o segundo maior de 2023, ao lado do que foi registrado em janeiro e fevereiro. O estudo ouviu 1109 empreendedores entre 01 e 18 de julho.

Por sua vez, o Índice de Situação Recente (ISR), que reflete a percepção dos empreendedores sobre suas atividades nos últimos três meses, foi de 81, um ponto abaixo do registrado em junho. Já o Índice de Situação Esperada (ISE), que reflete as expectativas dos empreendedores em relação ao trimestre seguinte, ficou em 125, quatro pontos a menos do registrado no mês anterior. O ISR e o ISE compõem o Iscon.

“Em julho, observamos uma alta de 0,12% na inflação, e isso pode ter se refletido na confiança dos empresários, que sentem diretamente os efeitos no aumento de preços de produtos e serviços. Apesar disso, o ambiente econômico continua favorável aos pequenos negócios à medida em que o desemprego apresenta queda e o estado vem atraindo investimentos importantes em todos os setores”, ressalta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Iscon por setor

Segundo a pesquisa, a confiança em todos os setores reduziu relativamente quando comparado ao mês anterior. O Comércio (111), a Construção Civil (110) e o Setor de Serviços (110), e o Comércio (111) obtiveram os melhores resultados, seguidos pela Indústria (108).

Por porte

O Iscon também mostrou retração quando são analisados os dados por porte de empresa. A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) contraiu quatro pontos no comparativo com o levantamento feito no mês anterior, passando de 115 para 111. Já a microempresa (ME) obteve índice de 110, quatro a menos que o último índice. Por fim, as empresas de pequeno porte (EPP) tiveram redução de três pontos na confiança, chegando aos 103 pontos.

Interpretação do ISCON

O Iscon expressa a tendência para o nível de atividade, levando em conta o passado recente (últimos três meses) e o futuro próximo (próximos três). Um índice de confiança maior que 100 indica tendência de expansão da atividade; igual a 100, mostra a tendência de estabilidade da atividade; menor que 100, de retração da atividade.

Assessoria de imprensa Sebrae Minas

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