Vacinar é muito importante, não se ligue em fakes news
Nos séculos 18 e 19, surtos de doenças como febre amarela, peste bubônica e varíola eram comuns no Brasil. Boa parte dessas enfermidades foi controlada após a criação de vacinas, mas esse processo não foi tão simples. Por questões políticas, medo e fake news (sim, elas existem desde sempre), pessoas foram às ruas protestar no que entrou para a história como a Revolta da Vacina, que aconteceu entre 10 e 16 de novembro de 1904 e resultou em 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos.
A vacinação é uma das maiores conquistas da medicina moderna, salvando milhões de vidas todos os anos e erradicando doenças que antes eram comuns. No entanto, apesar de sua eficácia comprovada, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a importância da vacinação e seus benefícios para a saúde individual e coletiva.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cobertura global de imunização, incluindo a poliomielite, caiu de 86% em 2019 para 81% em 2021.
È triste que em pleno século XXI, o aumento de informações falsas e teorias da conspiração nas redes sociais têm influenciado muitas pessoas a não se vacinarem. Por isso, é importante buscar informações confiáveis e cientificamente embasadas para tomar a decisão correta sobre a vacinação. As vacinas são seguras, além de passarem por testes rigorosos antes de serem aprovadas para distribuição. Veja como elas funcionam:
As vacinas são compostas por formas mortas ou enfraquecidas de germes, como vírus ou bactérias, elas não causam a doença ou colocam você em risco de suas complicações. Ao serem aplicadas, o sistema imunológico reconhece o germe invasor, seja vírus ou bactéria.
Ele passa a produzir anticorpos, que ajudam a combater a doença. Nossos sistemas imunológicos tem a capacidade de lembrar, portanto, se a pessoa for exposta ao germe no futuro, ele conseguirá destruí-lo antes que ela adoeça.
Em alguns casos, é necessário tomar doses de reforço de tempos em tempos, para manter a proteção, enquanto em outros, apenas uma dose é o suficiente.
Outro possível motivo para a baixa adesão das vacinas é o medo dos efeitos colaterais. No entanto, eles costumam ser menores e temporários. São raros os casos em que os efeitos colaterais são mais graves.
Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças.
Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.
Abaixo a programação da vacinação para o mês de julho!
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DE 03 a 07/07
DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA:
ADULTO: cartão de vacina, cartão do SUS e/ou CPF;
CRIANÇA: cartão de vacina, certidão de nascimento, cartão do SUS e/ou CPF;
PAIS OU RESPONSÁVEIS DA CRIANÇA: documento com foto RG ou CNH.
ADULTO:
Primeira dose para o público a partir de 12 anos;
Segunda dose para o público que tomou a primeira dose de PFIZER há 21 dias ou mais;
Terceira dose para o público a partir de 12 anos com intervalo de 4 meses após a segunda dose;
Quarta dose para o público a partir de 40 anos, Trabalhadores da Saúde e para adolescentes de 12 a 17 anos imunossuprimidos, incluindo gestantes e puérperas imunossuprimidas com intervalo de 4 meses após a terceira dose;
Quinta dose para os imunossuprimidos a partir de 18 anos com intervalo de 4 meses após a quarta dose.
Dias: 03 a 07/07;
Horário: 8h às 16h30;
PSF’S: Aeroporto, Alto do Açude, Amoreiras, JK, Nossa Senhora de Fátima e Prado.
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PFIZER BIVALENTE:
Grupo Prioritário:
Dose de Reforço será para público a partir de 18 anos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas a partir de 12 anos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, imunossuprimidos a partir de 12 anos, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, pessoas com comorbidades de 12 a 59 anos e funcionários do sistema de privação de liberdade que tenham completado o esquema básico da vacina monovalente (D1+D2) e que tenham intervalo mínimo de 4 meses da última dose.
Dias: 03 a 07/07;
Horário: 8h às 16h30;
PSF’S: Aeroporto, Amoreiras, Alto do açude e Parque ecológico, Bela Vista, Chapadinha, Jk, Novo Horizonte, Nossa Senhora de Fatima, Santana, Vila Mariana, Primavera, Prado e Paracatuzinho.
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PFIZER BABY:
Primeira dose para as crianças de 6 meses a 4 anos;
Segunda dose para as crianças de 6 meses a 4 anos que tomaram a primeira dose de Pfizer Baby há 30 dias ou mais;
Terceira dose para as crianças de 6 meses a 4 anos que tomaram a segunda dose de Pfizer Baby há 60 dias ou mais.
Dias: 03 a 07/07;
Horário: 8h às 16h30;
PSF: Vila Mariana.
PFIZER PEDIÁTRICA:
A primeira dose será aplicada para as crianças de 5 a 11 anos;
Segunda dose para as crianças de 5 a 11 anos que tomaram a primeira dose de Pfizer Pediátrica há 60 dias ou mais;
Terceira dose para as crianças de 5 a 11 anos que tomaram a segunda dose de Pfizer Pediátrica e coronavac há 4 meses ou mais.
Dias: 04 e 06/07;
Horário: 8h às 16h30;
PSF: São João Evangelista.
CORONAVAC:
A aplicação da CORONAVAC acontecerá dia 05 de julho no período de 8h às 16h30 no PSF CHAPADINHA.
*Segunda dose para o público a partir de 3 anos que tomou a primeira dose de CORONAVAC há 30 dias ou mais;
Documentos Obrigatórios:
Criança: cartão de vacina, certidão de nascimento, cartão do SUS e/ou CPF;
Pais ou responsáveis: documento com foto RG ou CNH.
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