FORA DE SÉRIE
Observando o comportamento humano, as sociedades de modo geral, em regra, não criam TODAS, os meios de convivência de forma justa entre as pessoas. Tendo como exemplo o Brasil, nos últimos anos, por mais que se criem Leis, ajustes e concessões, o lado mais sensível, menos forte fisicamente, mais doce e que trabalha em regime quase de escrava, é extremamente injustiçado. Pensei e dedico um tempo para refletir em relação a esse ser “de outro mundo”, a MULHER. Cuidar da casa, de filhos, de maridos nem sempre atenciosos, ainda, arrumar um “trampo” para ajudar o homem a custear as despesas. Quase todas elas, no mais das vezes, fazem tudo isso. Só elas de forma original podem gerar filhos, carrega a cria por longos nove meses, trazem ao mundo, cuida, cuida e cuida. O tempo delas escorre por entre os dedos, ainda ficam na busca de tempo para dar uma cuidada em si para agradar os marmanjos. Pior, nós grossos e xucros, de repente esquecemos de todas essas atribuições das guerreiras e meio que as obrigamos a apresentar um corpo de violão a todo o tempo, sem, contudo, termos experimentados os trabalhos e durezas de uma gestação de quase um ano, de deixar o corpo ganhar outras dimensões, gorduras e outros a fim de garantir a saúde de quem está sendo gerado. Depois nos intitulamos pais, todavia, nossa contribuição por ora, trata-se apenas da realização do ato de “plantar” uma semente. Rendo homenagem a este ser “FORA DE SÉRIE” no bom sentido, extraordinário, mais humano que qualquer de nós homens, e que, de tempo em tempo, sofridas, conseguem ainda a duras penas trazer do fundo do coração um sorriso que ilumina e dá um brilho tão intenso que sempre encanta.
Miguilim* valorizando – E viva sexta-feira! – E viva todas as mulheres de janeiro a dezembro!
*=Miguel Francisco do Sêrro, Historiador e Advogado
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