QUAL É A SUA?

 QUAL É A SUA?
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imagem da internet para ilustração

De tanto falar em “ano novo”, chegamos a acreditar de forma meio inconsciente de que realmente tudo recomeça, parte do zero.   E o “dantes no quartel de Abrantes”? Como fica?   Percebe-se um reinicio animado no meio de nós humanos, motivados por um alavancar criado pelas emoções dos festejos e comemorações teimamos em ignorar a herança do que ficou velho como o ano de 2019, animados chegamos a dizer “agora é outros quinhentos”.   Guel Arraes escreveu em Lisbela e o prisioneiro: lembrar do passado é sofrer duas vezes.   É bem verdade que memorizamos em regra as coisas mais marcantes da nossa vida, daí, se lembrarmos dos fatos importantes e ruins duas vezes ou mais, iremos repetir o amargo sofrimento.   Não há uma regra definida e taxativa para todos começarem um novo ano, os românticos e menos racionais cometem a proeza de não olharem para trás, agem como crianças “redescobrindo” um mundo que já deviam conhecer.   Esses, já iniciam janeiro de olho no carnaval, mal curam a ressaca e já estão bolando as arrumações para uma boa e alegre folia, o resto é resto, dizem.   Os mais sensatos, pés no chão, acabam revendo o passado, analisando, tentando atingir o tão almejado equilíbrio dos justos.   Vêem o calendário, observam os feriados vindouros e passam a calcular como levará a vida de “pagadores de impostos” em 2.020.   Esses últimos poderão nos próximos doze (12) meses não viver grandes emoções nas conquistas, ou seja, comemorar e vibrar de forma mais contida, sem exageros, por outro lado, também, verão seus sofrimentos diminuídos à medida que em tudo que decidirem fazer dosarem com critério as quantidades da “água e fubá”.

Miguilim na encruzilhada – proncovô? – Um ano de muita luz e sabedoria para você!

 

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O Lábaro

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